A universidade tem vários papéis na construção social, acadêmica e humana é um lugar de produção de conhecimento e debate, por isso, se mostra importante discutir as condições referentes a suas qualificações para isto o rankings universitários atual, nos mostra a real situação das universidades públicas no Brasil, avaliando a partir dos seguintes critérios: inovação, análise de mercado, pesquisa e qualidade de ensino.
O rankings universitários folha, apresenta 4 critérios de avaliação das universidades no país, independente das classificações do Ministério da Educação, que são inovação que apresenta nota que equivale a 5%, sendo a menor nota, análise de mercado nota 20%, a pesquisa apresenta a maior porcentagem de nota 55% e qualidade de ensino igualada a análise de mercado com 20%. Contudo, percebe-se que uma ótima universidade deve está bem desenvolvida em pesquisas, pois além de contribuir para o desenvolvimento científico do país, agregado a outros critérios ocupa melhores posições no rankings.
Atualmente no Brasil, tem-se 108 universidades públicas e 90 privadas, os centros universitários são 11 públicos e 283 privados e faculdades são 143 públicas e 1933 privadas, estes números demonstram que as universidades públicas no Brasil são maioria, ou seja, nelas que se desenvolvem pesquisa, ensino e extensão, tem um devolutiva importante para a sociedade em termos de pesquisa e extensão, pois não se limita apenas ao ensino, embora o ensino seja essencial para a formação das pessoas. Já as faculdades privadas são maioria, formam as pessoas para o mercado de trabalho e não produz pesquisa e extensão.
Porquanto no país as instituições de ensino superior segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, representam 84,4 % instituição privadas e 11,6% públicas. Nas universidades públicas de acordo com o ranking universitário da folha de 2019, as três primeiras posições são da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e nas privadas são respectivamente as universidades Pontifícia Católica de três estados : PUC-RS, PUC-rio e PUC-PR.
As instituições de ensino superior são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil, porquanto são nelas que são formados o corpo profissional do país, é importante ressaltar que o governo federal deve investir em políticas públicas para o avanço das universidades públicas, pois as pesquisas científicas são relevantes e a inovação pode alavancar o país para patamares de desenvolvimento humano, social e econômico.
Historicamente no Brasil o governo que mais teve incentivos para facilitar o acesso ao ensino superior foi na gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o Censo da Educação Superior de 2009 teve um crescimento de 65% das matrículas em ensino superior, graças a Bolsas do Prouni (Programa Universidade para todos) que oferece bolsas em universidades e faculdades particulares em troca de incentivo fiscal, atualmente são 748 mil bolsas. Além do Prouni foi criado o FIES( Fundo de Financiamento Estudantil) que ajuda estudantes de baixa renda a pagar a faculdade.
Nas universidades públicas o acesso foi facilitado por meio das políticas de cotas raciais e sociais com 50% das vagas para um segmento populacional que historicamente foi excluído de privilégios educacionais, como pessoas pretas, indígenas, pessoas em condições vulneráveis socialmente e estudantes de escolas públicas.
Portanto, um governo que facilita o acesso a educação superior é fundamental, pois quanto mais oportunidades de acesso melhor desempenho do país no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e isto pode se dá por intermédio de programas educacionais, bolsas de estudos, intercâmbio, financiamento.
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